terça-feira, 14 de agosto de 2007

Dura distância


Quando dou por mim estou em casa, no quarto escuro, apenas a luz da televisão; chiando. Levanto-me da rede atordoado, sem saber que dia é e que horas são. Troco os canais em busca de um passatempo pra compensar o sono perdido. Está passando nada, nenhum sinal sintonizado. 'A duras penas eu apago a televisão...'
Vou para cozinha, dispensa cheia, geladeira lotada, lembro só da fileira de refrigerantes. Começo a estranhar a situação e não ligo a mínima pra tudo aquilo. Dou uma olhada nos quartos, ninguém.
Eu achando que era madrugada, notei que os portões estavam abertos, pensei que tivesse acontecido alguma coisa lá fora. A rua deserta. Pego o carro que não sei como foi parar na garagem da minha casa, passo por alguns quarteirões e não encontro ninguém, o desespero começa a tomar conta, vai aumentando a cada passo da minha caminhada incansável. Então, acordo.
Costumava ter esses sonhos quando era menino do buchão. Teve uma época que foram várias vezes num mês. Não exatamente igual, mas parecidos.
Hoje lembro deles e só agora acho o que significa.
As psicólogas do blog poderiam me dá uma ajudinha, mas ninguém melhor pra me conhecer do que eu mesmo.
Tenho muitos amigos e amigas de verdade, gosto muito. Mesmo as amigas estando longe, elas não sabem o quanto as considero. Só de lembrar, quando desligo a tela, da distância que há, me dá um nó. Abençoar a internet por ter dado essa possibilidade de construir amizade - ehehehe. Um dia perde amizades, outro dia se ganha, amizades melhores ainda do que aquelas que perdemos.
Valeu por vocês terem aparecido. Adoro vocês!!

2 comentários:

Amora disse...

Quando eu me formar, direi do que se trata. xD
Acredito, também, que ninguém pode conhecer melhor a gente do que nós mesmos, mas, às vezes, acredito que é preciso que as pessoas nos "cutuquem" para que nossos olhos se abram e propiciando, assim, uma melhor visão.
Eu me inclui nesse teu texto, mesmo que não fosse para mim..ushausahsa
Graças a internet, tu entraste na minha vida e devoto um carinho especial a ti, sincero!
Desejo que essas ruas se enxam de pessoas, pessoas que te façam bem, e que não se sintas mais só!
Ah! tenho certeza que a televisão estava ligada era para assistir "Arquivo Morto"
ahushauhsuahuhashahsa

Carla Pedraça disse...

Que lindo, Sica!

Adorei tua narração! Adorei!
E a pitada de engenheiros foi jeitosa!
"As duras penas eu apago a televisão"

Se foi um sonho tu já pode participar do meu outro blog!
hehe ;)