quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
A Garota de Liverpool!
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
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domingo, 25 de novembro de 2007

Assim ele se transfigura pra mim, tão bonito e argentino. Assim, tão lindo. Por que foges de mim nessa fantasia? A fantasia que você escolheu para me conquistar, me seduzir e esquecer. Esquecer que você existe. Esquecer da sua presença ausente. Do seu sorriso estático, do seu nariz avantajado e seus cabelos sedosos.
Sua Asa quebrou, você não é mais tão leve quanto pena (ou pensa) e não pesa tanto mais assim. Não em mim.
Mas por que se veste assim? Anjo da Morte? Por que se veste assim? Tão bonito e tão argentino. Tão distinto e distante. Tão longe...
Tinha esquecido das minhas idealizações, do meu platonismo, do meu amor ao sonho, por isso quase esqueci de você. Meu anjo. Ausente, distante e presente. No mar, principalmente. Nas lembranças... Quentes. “Eu morri numa ‘noite’ de verão”.
Esqueci que esperar aquele anjo que me prometia a vida, era aguardar pela morte. E que nada de concreto me trazia, nada de palpável, nada visível. Como sempre... Algo voando em minhas mãos. Bem na minha frente. Assim como você, anjo da morte, assim como você: voando e ausente.
domingo, 28 de outubro de 2007
'Maldita' Subjetividade
Meu mundo é somente meu. Mesmo que eu queira, nunca poderás sentir exatamente como eu sinto.
Teu mundo é somente teu e ninguém mais tem acesso a este. Mesmo assim, passo tempo me aventurando em adivinhar o que tu pensas ou que sentes, ainda sabendo que nunca conhecerei a tua verdade por completa.
Sim, meus pensamentos seguem em direção a ti e eu fico arriscando saber quem és. Na verdade, tento perceber-te além do que meus olhos vêem. Mas que fique claro, não quero conhecer-te a fim de dominar-te, não é isso. Apenas quero saber qual sentimento existe dentro de ti em relação a mim.
Não pense querido que seja egoísmo. É que não consigo permanecer nessa ansiedade de ficar nos imaginando sem saber se ao menos pensas em mim.
Queria tanto que pudesses entrar no fantástico mundo dos meus sentimentos e perceber, assim, o mundo que construí. Entretanto, não penses que tracei um destino só nosso e que o que eu sinto seja amor. Não querido, não é disso que estou falando.
Confesso que dentro de mim há uma mistura de sentimentos e no fim não sei, ao certo, o que estou sentindo. Mas depois de pensar tanto em ti, chego à conclusão de que o que me impulsiona a estes pensamentos é a dúvida de não saber o que se passa aí nesse teu mundo, culpa dessa tua ‘maldita’ subjetividade. É ela que não me deixa parar de sonhar de olhos abertos contigo.
[Amanda Borba]
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
32 ângulos de visão

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

sábado, 25 de agosto de 2007
Depois de alguns copos...

Noite agitada, garrafas de vinho no chão. Lá está ela, numa sala vermelha cheia de pessoas.
O som da música tocando ao fundo, gente falando. Amigos reunidos, baralho na mesa e um violão na mão. É uma festa e ela adora festas.
O Tempo passa e a quantidade de garrafas espalhadas pela casa só aumenta. Tudo fica confuso, ninguém está em sua sã consciência, ou teria alguém? Ela não sabe, apenas reconhece que depois de alguns copos, tudo aquilo que está vendo encontra-se meio distorcido. Está tonta!
A noite se esconde e começa nascer o dia. Muitos se vão, quando então ela corre para a sacada para deitar-se numa rede e sentir a paz que a brisa da manhã traz consigo – mas o que Deus lhe preparou foi algo maior. Ela deita-se e vê o nascer do sol – uma das coisas mais lindas que já pudera ter visto. O Sol, numa cor que mistura amarelo com vermelho, bastante redondo e grande, não se escondia em lugar algum. Lá estava ele demonstrando à jovem quão forte podemos ser e isso era tudo que ela precisava perceber naquele instante. Ele vivificou aquela alma. Este momento era sublime e era apenas dela – ela e o sol, o sol e ela.
Já era hora de regressar a sua casa. É manhã e o que dizer à sua mãe? Não sabia ao certo, mas para sua sorte ela apenas chegou a casa e deitou-se.
Ao cair sobre a cama, botou um “tampão” em seus olhos, para a claridade não lhe incomodar, quando, então, sentiu uma sensação estranha – o que não quer dizer que não seja boa. Tudo estava rodando em sua cabeça, ela via círculos grandes e pequenos ao mesmo tempo, uma espécie de alucinação. Mas o cansaço era maior, caiu num sono. Depois de umas horas, ela acorda desnorteada. Pensava que já era quase 17: 00 horas e não tinha almoçado. Não entendia o frio intenso que estava sentindo, na verdade não entendia como tinha ido parar na Antártida. Porém, nem fazia questão de compreender, só queria naquele momento um agasalho.
Ela resolve se levantar. Tira o “tampão” de seus olhos, vê o relógio que indicava que ainda era 9 e 36 da manhã – na verdade havia dormido apenas duas horas – e percebe, assim, que não estava em outro continente, mas sim em sua cama.
[Amanda Borba ]