domingo, 25 de novembro de 2007


Assim ele se transfigura pra mim, tão bonito e argentino. Assim, tão lindo. Por que foges de mim nessa fantasia? A fantasia que você escolheu para me conquistar, me seduzir e esquecer. Esquecer que você existe. Esquecer da sua presença ausente. Do seu sorriso estático, do seu nariz avantajado e seus cabelos sedosos.
Sua Asa quebrou, você não é mais tão leve quanto pena (ou pensa) e não pesa tanto mais assim. Não em mim.
Mas por que se veste assim? Anjo da Morte? Por que se veste assim? Tão bonito e tão argentino. Tão distinto e distante. Tão longe...
Tinha esquecido das minhas idealizações, do meu platonismo, do meu amor ao sonho, por isso quase esqueci de você. Meu anjo. Ausente, distante e presente. No mar, principalmente. Nas lembranças... Quentes. “Eu morri numa ‘noite’ de verão”.
Esqueci que esperar aquele anjo que me prometia a vida, era aguardar pela morte. E que nada de concreto me trazia, nada de palpável, nada visível. Como sempre... Algo voando em minhas mãos. Bem na minha frente. Assim como você, anjo da morte, assim como você: voando e ausente.

5 comentários:

Carla Pedraça disse...

Só deixando claro paras as-donas-da-verdade que eu escrevi isso faz um mês quase.

Thainara Prazeres disse...

Não entendi esse ataque...
Aliás. Defesa!
Mas continuo sem entender....
0.o

Amora disse...

hsuhaushuasasha
essa foi boaaaaa
"para as-donas-da verdade"
compreendo...
pensei que era pra um anjo, mas depois confundiu-me. Quem seria esse anjo? existiria mais de um??
fico a me pergunta..
Eu escrevo como um poeta de 188e uns? todos falam da minha narração, não entendo, mas fico feliz por pensares isso.
Gostei do argentino ;D

Amora disse...

ah..a foto é bela

gato de Schrödinger disse...

Depois do texto que eu, gato maroca, li no seu perfil do orkut, considero este que agora comento o segundo melhor. Muito bacana mesmo. E a imagem que acompanha o texto não deixa a desejar.